segunda-feira, 9 de junho de 2014

DETERMINAÇÕES BÍBLICAS PARA O DÍZIMO



O dízimo é uma determinação de Deus que precedeu a lei cerimonial e judicial da nação de Israel (incorporando-se posteriormente a essas), sendo, portanto, válido para todas as épocas e situações. A Bíblia mostra a seriedade com que Deus apresenta e trata a questão do dízimo, através das severas advertências àqueles que desprezavam suas determinações.
Vamos reforçar dois princípios bíblicos sobre o dízimo, extraídos do Novo Testamento, que devem regular a nossa contribuição sistemática:
a) O primeiro princípio - A Palavra de Deus nos ensina que devemos contrinuir planejadamente - II Co. 9.7 - "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, nem por constrangimento (necessidade); porque Deus ama ao que dá com alegria." 
Frequentemente nos concentramos apenas no entendimento superficial do versículo, e interpretamos que ele fala simplesmente da voluntariedade da contribuição. Mas ele nos ensina que a nossa contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento. Isso indica que a contribuição precisa ser planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento. O dar com emoção, seguindo o impulso momentâneo do coração, é válido. Mas Deus está nos ensinando que o Seu “mover do nosso coração” não significa a abdicação de nossas responsabilidades. Não podemos simplesmente esquecer as portas abertas que ele coloca à nossa frente, relacionadas com as necessidades de sua igreja, e esperar o “mover do Espírito”.
Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas se vamos propor no nosso coração, significa que devemos considerar com seriedade e que a nossa contribuição deve ser planejada.
Bem, você pode achar uma excelente forma de planejar, mas a melhor forma é a estabelecida na Bíblia: a dádiva do dízimo como reconhecimento simbólico de que tudo o que temos pertence a Deus.
O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática. Então, devemos propor no nosso coração dar o dízimo.
Veja como isso muda a compreensão deste versículo. Alguns dizem: “O dízimo constrange e retira a alegria da contribuição”. Mas o ensinamento bíblico é justamente o contrário: “Proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a contribuição fluirá de você sistematicamente, sem constrangimentos, com alegria”.
Não invente! Contribua na forma ensinada pelo próprio Deus ao seu povo. 
b) Segundo princípio - Deus espera que a nossa contribuição seja proporcional aos nossos ganhos, ou seja, devemos contribuir proporcionalmente - I Co. 16.2,3 - No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se nao façm coletas quando eu chegar." 
O ensinamento é, mais uma vez muito claro. É óbvio que Paulo espera uma contribuição sistemática, pois ele diz que ela deveria ser realizada aos domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os crentes se reuniam. O versículo é muito rico em instrução, demonstrando até a propriedade de nos reunirmos e cultuarmos ao Senhor aos domingos, no culto de celebração.
Paulo, pela inspiração do Espírito Santo, nos ensina que temos que contribuir conforme Deus permitir que prosperemos, ou seja, conforme os nossos ganhos. Essa é a grande forma de justiça apontada por Deus: as contribuições devem ser proporcionais, ou seja, um percentual dos ganhos. Assim, todos contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual.
Alguém pode querer inventar um percentual qualquer. Isso poderia acontecer se nunca tivéssemos acesso ao restante da Bíblia, mas todos nós sabemos qual foi o percentual que o próprio Deus estabeleceu ao seu povo: Dez por cento (10%) dos nossos ganhos! Isso parece satisfatório e óbvio! Isso mostra a proporcionalidade que o próprio Deus instituiu. Porque não seguir a forma, o planejamento e a proporção determinada por Deus?
Temos, igualmente, muitos princípios válidos e exemplos sobre o dízimo, tanto no Velho como no Novo Testamento. No nosso caso, nos concentramos apenas nesses dois princípios.
Portanto, na primazia da contribuição sistemática, planejada, que não está sujeita ou escravizada às flutuações da nossa natureza pecaminosa, mas que segue o modelo e percentual utilizado pelo povo de Deus e que procedeu das próprias determinações divinas.

Pense nisso!

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