O dízimo é uma determinação de Deus que precedeu a lei cerimonial e
judicial da nação de Israel (incorporando-se posteriormente a essas), sendo,
portanto, válido para todas as épocas e situações. A Bíblia mostra a seriedade
com que Deus apresenta e trata a questão do dízimo, através das severas
advertências àqueles que desprezavam suas determinações.
Vamos reforçar dois princípios bíblicos sobre o dízimo, extraídos do
Novo Testamento, que devem regular a nossa contribuição sistemática:
a) O primeiro princípio - A Palavra de Deus nos ensina que devemos contrinuir planejadamente - II Co. 9.7 - "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, nem por constrangimento (necessidade); porque Deus ama ao que dá com alegria."
a) O primeiro princípio - A Palavra de Deus nos ensina que devemos contrinuir planejadamente - II Co. 9.7 - "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, nem por constrangimento (necessidade); porque Deus ama ao que dá com alegria."
Frequentemente nos concentramos apenas no entendimento superficial do
versículo, e interpretamos que ele fala simplesmente da voluntariedade da
contribuição. Mas ele nos ensina que a nossa contribuição deve ser alvo de
prévia meditação e entendimento. Isso indica que a contribuição precisa ser
planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento. O dar com emoção,
seguindo o impulso momentâneo do coração, é válido. Mas Deus está nos ensinando
que o Seu “mover do nosso coração” não significa a abdicação de nossas
responsabilidades. Não podemos simplesmente esquecer as portas abertas que ele
coloca à nossa frente, relacionadas com as necessidades de sua igreja, e
esperar o “mover do Espírito”.
Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas se vamos propor no nosso
coração, significa que devemos considerar com seriedade e que a nossa
contribuição deve ser planejada.
Bem, você pode achar uma excelente forma de planejar, mas a melhor forma
é a estabelecida na Bíblia: a dádiva do dízimo como reconhecimento simbólico de
que tudo o que temos pertence a Deus.
O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática. Então,
devemos propor no nosso coração dar o dízimo.
Veja como isso muda a compreensão deste versículo. Alguns dizem: “O dízimo constrange e retira a alegria da
contribuição”. Mas o ensinamento bíblico é justamente o contrário: “Proponha no seu coração, sistematize sua
contribuição e a contribuição fluirá de você sistematicamente, sem
constrangimentos, com alegria”.
Não invente! Contribua na forma ensinada pelo próprio Deus ao seu povo.
b) Segundo princípio - Deus espera que a nossa contribuição seja proporcional aos nossos ganhos, ou seja, devemos contribuir proporcionalmente - I Co. 16.2,3 - No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se nao façm coletas quando eu chegar."
b) Segundo princípio - Deus espera que a nossa contribuição seja proporcional aos nossos ganhos, ou seja, devemos contribuir proporcionalmente - I Co. 16.2,3 - No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se nao façm coletas quando eu chegar."
O ensinamento é, mais uma vez muito claro. É óbvio que Paulo espera uma
contribuição sistemática, pois ele diz que ela deveria ser realizada aos
domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os crentes se reuniam. O
versículo é muito rico em instrução, demonstrando até a propriedade de nos
reunirmos e cultuarmos ao Senhor aos domingos, no culto de celebração.
Paulo, pela inspiração do Espírito Santo, nos ensina que temos que
contribuir conforme Deus permitir que prosperemos, ou seja, conforme os nossos
ganhos. Essa é a grande forma de justiça apontada por Deus: as contribuições
devem ser proporcionais, ou seja, um percentual dos ganhos. Assim, todos
contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual.
Alguém pode querer inventar um percentual qualquer. Isso poderia
acontecer se nunca tivéssemos acesso ao restante da Bíblia, mas todos nós
sabemos qual foi o percentual que o próprio Deus estabeleceu ao seu povo: Dez por
cento (10%) dos nossos ganhos! Isso parece satisfatório e óbvio! Isso mostra a
proporcionalidade que o próprio Deus instituiu. Porque não seguir a forma, o
planejamento e a proporção determinada por Deus?
Temos, igualmente, muitos princípios válidos e exemplos sobre o dízimo,
tanto no Velho como no Novo Testamento. No nosso caso, nos concentramos apenas
nesses dois princípios.
Portanto, na primazia da contribuição sistemática, planejada, que não
está sujeita ou escravizada às flutuações da nossa natureza pecaminosa, mas que
segue o modelo e percentual utilizado pelo povo de Deus e que procedeu das
próprias determinações divinas.
Pense nisso!
Se gostou, deixe seu comentário e compartilhe
com seus amigos nas redes sociais.
E conheça também...
Nenhum comentário:
Postar um comentário