quinta-feira, 20 de setembro de 2018

FINANÇAS, PLANEJAMENTO E CONTROLE – Parte 6

VII. O princípio do que é necessário - Antes de comprar, faça algumas perguntas a si mesmo:
1. Eu realmente necessito do que estão me oferecendo?
2. O uso justifica a compra?
3. Tenho condições de pagar?
4. Como esse bem me ajuda a cumprir os propósitos de Deus para a minha vida?
5. Se eu não comprar, o propósito Dele estará prejudicado?
Não ame e nem valorize as coisas que lhe são oferecidas como necessárias para que você tenha apenas prazer e conforto. Reflita sempre na questão: Consumir de propósito ou consumir com propósito?

VIII. O princípio da poupança e do investimento
1. Visando tempos difíceis – Pv. 30.25 – As formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão.”

2. Para ter o que dar não somente aos seus filhos, mas também aos seus netos – Pv. 13.22; 19.14 – O homem bom deixa herança para os filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é armazenada para os justos. Casas e riquezas herdam-se dos pais, mas a esposa prudente vem do Senhor.”
 Todavia, não guarde mais do que deve.

3. Deus nos ministrará a Sua graça com generosidade, à medida que formos generosos – Pv. 19.17; 22.9; 28.27 – Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e Ele o recompensará. Quem é generoso será abençoado, pois reparte o seu pão com o pobre. Quem dá aos pobres não passará necessidade, mas quem fecha os olhos para não vê-los sofrerá muitas maldições." Isso não significa distribuir dinheiro indiscriminadamente para qualquer um que pede, mas "Informa-se o justo da causa dos pobres." (Provérbios 29.7).


Conclusão - David Livingstone afirmou: “Não darei valor a qualquer coisa que possua, a não ser à luz do relacionamento com o reino de Deus. Utilizarei tudo o que possuir para promover a glória daquele a quem devo toda a minha esperança no tempo e na eternidade.”
Que o Espírito Santo nos oriente pelo labirinto confuso e caótico do nosso mundo, usando a bússola do livro de Provérbios!

Pense nisso!

Se ainda não leu o restante da série, leia!
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sábado, 15 de setembro de 2018

FINANÇAS, PLANEJAMENTO E CONTROLE – Parte 5

V. O princípio do Não às Dívidas – Pv. 22.7 – O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta.
O mercado produz e tenta convencê-lo de que você tem que comprar, oferecendo em 12 vezes sem juros e muitas outras vantagens. Alguns recebem uma carta dizendo que são clientes preferenciais, e acreditam mesmo que são preferenciais. A ordem do Senhor é não devermos cousa alguma a ninguém, exceto o amor (Rm. 13.8). As dívidas desgastam nossas emoções, nosso tempo, nossa família, nossa vida espiritual (confira II Re. 4.1-7).
Sendo assim, EVITE financiamentos e empréstimos, especialmente para bens de consumo, isto é, aqueles que você vai consumir e depois não poderá reaver o dinheiro gasto. Hoje, se você financia um bem em 12 vezes, você paga em média 80% a mais do que ele vale. Em outras palavras, está jogando dinheiro fora. Os financiamentos para compra de imóvel e de bens duráveis devem ser analisados criteriosamente e submetidos a Deus, em oração. O Espírito Santo é seu orientador em todos os negócios, inclusive em seus gastos e negócios financeiros.

2. Evite cartões de crédito
O pastor batista, Vernie Russel Jr., de Norfolk (EUA), parafraseou: “O cristão não pode servir ao Master (Senhor) e ao Mastercard ao mesmo tempo”. Cuidado com os seus cartões de crédito (ou de dívida?). Se você não consegue conviver bem com eles, é melhor não tê-los.

VI. O princípio do Planejamento – Lc. 14.28-30 – “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: 'Este homem começou a construir r não foi capaz de terminar"."
Se você não planejar o uso do seu dinheiro e gastar conforme seus impulsos, terá problemas. Se estiver endividado, sair dessa situação começa com um bom planejamento. Em seguida, coloque-se diante do Senhor com o propósito de não contrair mais dívidas, então, ore e trabalhe por isso. Se necessário, procure ajuda do seu pastor ou de sua liderança na execução do seu planejamento.

(Continua)

terça-feira, 11 de setembro de 2018

FINANÇAS, PLANEJAMENTO E CONTROLE – Parte 4


IV. O princípio da adaptação – Pv. 21.17 e 23.20-21 –Quem se entrega aos prazeres passará necessidade; quem se apega ao vinho e ao azeite jamais será rico. Não ande com os que se encharcam de vinho, nem com os que se empanturram de carne. Pois os bêbados e os glutões se empobrecerão, e a sonolência os vestirá de trapos.

É possível que você esteja entre aqueles que nos últimos dois anos continuam ganhando quase a mesma coisa, e se tudo subiu de preço você não pode ter o mesmo padrão de vida. É preciso adaptar-se aos novos tempos rapidamente. Disponha-se a “apertar o cinto”.

1. Confie na provisão de Deus para aquilo que é básico.
Pv. 10.3 – O Senhor não deixa o justo passar fome, mas frustra a ambição dos ímpios.
Mt. 6.25 – "Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?”

2. Contente-se com o que Deus lhe dá.
Pv. 30.7-9 – Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: 'Quem é o Senhor?' Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome de Deus." 
Fp. 4.11-12 – Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.
I Tm. 6.7-8 – “...pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.
Caso você não observe isso, correrá o risco de transgredir o próximo princípio. Não perca a próxima postagem!

(Continua)

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

FINANÇAS, PLANEJAMENTO E CONTROLE – Parte 3


III. O princípio da integridade e da honestidade - Pv. 6.6-8 – Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento."

Dizem que o autor de Sherlock Holmes, certa ocasião, escreveu um bilhete para oito de seus amigos, e era só uma brincadeira. O bilhete dizia: “Tudo foi descoberto. Fuja rapidamente”. Em menos de vinte e quatro horas, seis deles haviam fugido do país. Se você recebesse um bilhete como esse no seu trabalho, o que faria?
É possível encontrarmos pessoas dispostas a sacrificar coisas importantes como consciência limpa e o bom nome colocando-se numa condição suspeita e de risco. Isto acontece porque possuem uma perspectiva errada dos valores de Deus.
Pv. 11.1 – O Senhor repudia balanças desonestas, mas os pesos exatos lhe dão prazer.
Pv. 16.11 – Balanças e pesos honestos vêm do Senhor; todos os pesos da bolsa são feitos por ele.
Alguns fazem uma paráfrase e dizem: “Fé, fé, negócios à parte”. Esta dualidade não é admissível na vida cristã.
Alguém pode contra-argumentar: “Você não conhece a realidade do nosso país… Não sabe quanto é cobrado de imposto… Nem como administrar um trabalhador… Não dá para agir como a Bíblia diz”. Creia que o Deus a quem servimos é verdadeiro, poderoso, e que vale a pena viver dentro da Sua vontade. Ele ama a honestidade e recompensa a todos que vivem e agem honestamente. 
A honestidade honra a Deus e inspira a confiança das pessoas.
II Coríntios 8:21“...pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens.”


(Continua)

terça-feira, 4 de setembro de 2018

FINANÇAS, PLANEJAMENTO E CONTROLE – Parte 2

II. O princípio da dedicação no trabalho

Diz o ditado: “O trabalho enobrece o homem”. Certamente, isto exclui atividades ilícitas como tráfico de drogas, prostituição, etc. (Pv 12.12). A maneira bíblica de termos o nosso sustento é trabalhando dignamente.
II Tss. 3.10-12: Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar, também não coma. Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia. A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão." 
Há duas atitudes em relação ao trabalho: Diligência e Preguiça.

1. Diligência – Pv. 6.6-8 – “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ele não tem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento." 

Este texto nos fala de inteligência, integridade e iniciativa. Estas são as atitudes que Deus valoriza e quer ver reproduzidas em nosso caráter.
As vantagens:
a. Crescimento na carreira profissional, com promoções a cargos melhores (Pv. 12.24).
b. Uma pessoa aplicada no seu trabalho, que não vive de sonhos e desejos distantes, alcança satisfação dos seus anseios (Pv. 13.4).

2. Preguiça - Pv. 26.13-16 – "O preguiçoso diz: ‘Lá está um leão no caminho, um leão feroz rugindo nas ruas!’ Como a porta gira em suas dobradiças, assim o preguiçoso se revira em sua cama. O preguiçoso coloca a mão no prato, mas acha difícil demais levá-la de volta à boca. O preguiçoso considera-se mais sábio do que sete homens que respondem com bom senso." (Leia também Pv. 6.9-11 e 28.19)
Encontramos algumas pessoas com tanta indisposição que nos fazem lembrar daquele personagem de desenho animado resmungando: “Ó dia, ó vida, ó azar…”. Vivem dando desculpas absurdas (um leão no caminho), não se esforçam (o máximo que fazem é virar-se na cama), e não têm iniciativa (esperam que coloquem comida na sua boca).
As consequências:
a. Para si próprio - passa fome (Pv. 19.15), sofre a vontade de ter sem nunca conseguir (Pv. 13.4; 21.25), perde o que tem (Pv. 10.4; 20.13), está sujeito a trabalhos menos recompensados e que exigem maior esforço físico (Pv 12.24).
b. Para os outros - quem trabalha com o preguiçoso não o suporta, nem mesmo a sua família (Pv. 10.5,26).

(Continua)

sábado, 1 de setembro de 2018

FINANÇAS, PLANEJAMENTO E CONTROLE – Parte 1


“É melhor obter sabedoria do que ouro! É melhor obter entendimento do que prata!”  Provérbios 16.16

O ser humano comum dirige sua vida baseando-se padrões do mundo secular, mas o cristão baseia-se nos valores de Deus que estão na Bíblia. As finanças desequilibradas podem provocar inúmeros problemas, tais como: irritação, tensão, saúde afetada; distanciamento no relacionamento conjugal; insegurança familiar; mau testemunho diante da sociedade; dívidas; falência; etc. Isto se agravou atualmente por causa da influência do consumismo, do materialismo, da moda e pela busca incessante por status. Esses são falsos valores e podem nos destruir. Já os princípios bíblicos podem nos orientar na manutenção ou recuperação de uma vida financeira equilibrada! Por isso vamos refletir sobre alguns deles.

I. O princípio da honra a Deus - Pv. 3.9-10 – Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho.”

Certamente, o equilíbrio e a bênção na vida financeira começam pelo reconhecimento de quem Deus é. Honramos alguém quando tratamos essa pessoa conforme as expectativas dela, fazendo o que ela deseja, como ela quer. A forma como empregamos nosso dinheiro também demonstra a realidade de nosso amor por Deus. Devemos honrá-Lo com aquilo que produzimos, com integridade, com alegria e gratidão. Jesus disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc. 12.17). Se temos compromisso com o pagamento de taxas, impostos e serviços humanos, devemos ter muito maior compromisso com o nosso Deus!

Honrar a Deus significa pô-Lo em primeiro lugar em tudo na nossa vida. Isso implica em honrá-lo também com nossas finanças, devolvendo-Lhe os dízimos fielmente e ofertando-Lhe com generosidade e alegria, “...porque Deus ama o que dá com alegria”. (II Co. 9,7).

(Continua)