quarta-feira, 16 de abril de 2014

Conselhos para a vida financeira (Parte 4)

Os servos de Deus precisam entender bem alguns princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, para não serem enganados e escravizados por ele. Nela aprendemos que nunca devemos pôr nossa confiança nas riquezas.

2. Cumprindo obrigações financeiras
O cristão deve administrar bem seu dinheiro, porque Deus lhe deu várias responsabilidades. A pessoa que usa seu dinheiro para servir da maneira que o Senhor quer está se preparando para estar com Deus para sempre.

“Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna.” I Timóteo 6.17-19

“E dizia também aos seus discípulos: Havia certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas. E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinquenta. Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.Lucas 16.1-13

Considere algumas responsabilidades — ou, melhor, privilégios — que Deus deu aos seus servos.

a. Participar do trabalho da igreja
Desde o início, a igreja do Senhor tem recebido e usado dinheiro no seu trabalho. No Novo Testamento, a igreja recebia dinheiro através de ofertas voluntárias dadas no primeiro dia da semana.

“Era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos.
E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre,
Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
Atos 4.32-37

“Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. E, se valer a pena que eu também vá, irão comigo.I Coríntios 16:1-4

Essas coletas foram feitas em cada congregação local, e a própria congregação empregou o dinheiro no trabalho autorizado por Deus.
Cada cristão tem a responsabilidade de dar “conforme a sua prosperidade” (I Coríntios 16.2), “segundo tiver proposto no coração” e “com alegria” (II Coríntios 9.7).

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento exigem o dízimo, que é um valor obrigatório de 10% de tudo que você receber. É uma devolução daquilo que já pertence a Deus. Quando você dizima, não está fazendo nada além da sua obrigação. Já as ofertas são voluntárias, isto é, você decide quanto vai dar a Deus. Mas não devemos pensar que Deus quer só as migalhas que sobram depois de nos fartar.
Jesus elogiou o espírito de sacrifício da viúva pobre.

“E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro;
E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.
Lucas 21.1-4

Paulo agradeceu o sacrifício dos filipenses como uma oferta agradável a Deus.

“Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.Filipenses 4.18

Ele também elogiou os irmãos da Macedônia por sua generosidade, dizendo que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (II Coríntios 8.5).
Eles descobriram a chave da generosidade. A pessoa que recusa dar liberalmente tem esquecido que Jesus deu a própria vida para nos resgatar. Devemos sacrificar com alegria!

Pense nisso!

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