O pastor de uma igrejinha estava recebendo dádivas dos
membros de sua congregação para um fundo a ser usado na ampliação do edifício
da igreja. O fundo subia rápido.
Um dos membros prósperos foi visitar o pastor. Depois
dos cumprimentos, ele assinou um cheque de dois mil reais. O pastor
apenas relanceou os olhos nos algarismos, pois se voltou para falar a um
recém-chegado, um velho irmão aposentado, curvado e cheio de rugas trazidas
pelas labutas de seus 80 anos. Com certa dificuldade, o velho irmão remexeu no
bolso e, moeda a moeda, pôs 300 reais sobre a mesa.
_ Na verdade, eu não devia receber isto do irmão, disse
o pastor. O irmão não pode fazer isso!
_ Mas o que senhor precisa receber, pastor, _ replicou
o velho irmão com voz trêmula _ é que estive economizando isto, e não quero dar
a Deus o que não me custa nada.
Assim o pastor aceitou a dádiva do velho aposentado, e
escreveu um recibo. Quando terminou, procurou em volta o membro rico, porém ele
desaparecera. O pastor cogitou se a atenção dada ao velho aposentado o
ofendera. Despediu-se afetuosamente do velho amigo, e agradeceu ao Senhor do
fundo do coração por sacrifício tão voluntário.
À tardinha, naquele dia, o irmão abastado tornou a ir
a sua casa. Apertou cordialmente a mão do pastor, e colocou sobre a mesa um
cheque voltado para baixo.
_ O senhor viu o cheque que escrevi esta manhã? _
indagou.
_ Oh, sim, não podia deixar de ver; foi de dois mil
reais.
_ E lembra-se do donativo daquele velho aposentado? _
continuou o irmão.
_ Sim, me lembro. Disse o pastor.
_ Bem, este cheque é melhor, pastor. O irmão virou o
cheque. Eram 100.000 reais.
_ Fiquei envergonhado de mim mesmo diante daquele
valente, velho camarada. A tarde toda estive combatendo meu amor pelo dinheiro,
e também decidi agora não dar a Deus o que não me custa nada.
Mais tarde, ainda naquele dia, o pastor foi ver aquele
velho aposentado, e observou-lhe:
_ João, você sabe quanto deu a nosso fundo de
construção hoje?
_ Sim, pastor. Respondeu ele. _ Trezentos reais.
_ Não, amigo. _ Respondeu o pastor _ Você fez uma dádiva
que montou a cem mil e trezentos reais. E lhe contou a história.
Quando é que vamos entender que não podemos dar a Deus
algo que não nos custe nada?!
Davi entendia isso. Ele disse: “...porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem
nada.” (II Samuel 24.24).
"Deus ama ao que dá com
alegria". Alegria, mais liberalidade, mais o conhecimento de
que nossas dádivas vão beneficiar a outros, tornam o dar uma alegria.
Ernest Lloyd.
Pense nisso!
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