terça-feira, 17 de julho de 2012

O DINHEIRO E A SUA APLICAÇÃO – Parte I


Inacreditavelmente, ainda existem pessoas que acham que o dinheiro é coisa do diabo. Quando não conhecemos a Palavra de Deus, apoiamos as maiores aberrações sem sequer questioná-las. A bíblia prova que dinheiro é uma assunto espiritual muito importante e sério. Ela cita grandes servos de Deus que eram ricos, como Abraão, Jó, Davi, Salomão, Zaqueu e Barnabé, porém eles puseram o seu dinheiro a serviço de Deus. É como diz o ditado: "O dinheiro é excelente quando escravo, mas péssimo como senhor".
A administração do dinheiro que Deus nos confia segue algumas linhas norteadoras. Vamos estudar algumas delas:

1) DISPENSA DO DESNECESSÁRIO
A independência econômica passa invariavelmente pelo controle dos gastos. Excelentes economistas insistem no fato de que a ruína econômica pelo descontrole dos gastos, quer seja numa nação, numa cidade ou numa família. Então, se você gasta mais do que recebe, é lógico que amontoará dívidas sobre sua cabeça.
Vivemos numa sociedade consumista que é, por natureza, inimiga do dinheiro no nosso bolso. É por isso que somas fabulosas são gastas em propagandas que apelam eficazmente para o consumo. Quem for sábio, resistirá aos seus apelos e só comprará o estritamente necessário para sua sobrevivência. É preciso, portanto, desenvolver um ajustado senso de necessidade. Diz-se que Sócrates possuía tal senso, pois passando pela feira de Atenas, ao ver os produtos expostos ali, replicava: “Eis aí uma porção de coisas sem as quais posso viver”.
Outra virtude a se aprender ou a ser reforçada é o “contentamento”. Você pode ser feliz com o que tem, não precisa de nada mais para estar contente. O apóstolo Paulo escreveu aos Filipenses: “Já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre. Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome, tanto em ter abundância, quanto em padecer necessidade. Posso todas as coisas Naquele que me fortalece.” (Fp.4.11-13). Observe      que o apóstolo Paulo ‘aprendeu’ a se comportar assim. Portanto, você também pode aprender. O autor aos Hebreus apresenta uma sugestão: “Seja a nossa vida isenta de ganância, contentando-nos com o  que temos...” (Hb. 13.5).
Há uma história escrita por Stanley Jones segundo a qual um hóspede é bem tratado em certa residência. Mas a hora de se reclinar, o hospedeiro dizia-lhe: ‘Olhe, boa noite. Se você precisar de alguma coisa é só falar que nós viremos e lhe ensinaremos a passar sem ela’.
Mais do que nunca precisamos desse ensino: de como passar sem muitas bugigangas e penduricalhos que atropelam a nossa saúde financeira.
Atenção com as compras a crédito, do tipo: “Nunca foi tão fácil!” O crédito é uma tentação e cria a ilusão da prosperidade. Além disso, é bom proceder um exame e ver se você está adquirindo coisas movido pelo redemoinho do consumismo ou por sentimentos errados, tais como inveja, soberba e ganância. Antes de comprar, avalie se realmente precisa daquele produto. Por exemplo: se você tem 12 pares de sapatos, por que comprar mais um ? Se você tem uma TV, será que realmente precisa de mais uma ? E não caia no truque de que só porque está em liquidação você tem que levar vários objetos, mesmo sem saber para que servem ou como lhe serão úteis. Saiba que o locutor foi treinado para enganá-lo, a música foi preparada para estimular as comprar e o crédito estendido e “sem juros” é pura ilusão. Você é um servo de Deus e o Espírito Santo habita em você, portanto, peça-lhe o fruto do espírito - “Domínio Próprio”. Seja realista , objetivo e "DISPENSE O DESNECESSÁRIO".

Semana que vem tem mais. Vamos prosseguir neste tema. Não se esqueça de deixar seu comentário e convidar os amigos para nos visitarem. Muito obrigada.

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